Nesta quinta-feira (3), a Polícia Civil do Amapá, por meio da Divisão de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Estado, deflagrou a Operação Arcabuz, voltada ao combate ao fornecimento de armamentos a uma facção criminosa que atua no estado.

A operação resultou no cumprimento de três mandados de busca e apreensão expedidos pela Central de Garantias do Tribunal de Justiça do Amapá. As diligências foram realizadas nos bairros Alvorada e Novo Buritizal, em Macapá, e no bairro Fonte Nova, no município de Santana.

Durante as buscas, um homem foi preso em flagrante no bairro Alvorada. Na residência dele, os agentes encontraram munições de calibre restrito (9mm), um carregador, duas caixas de pistola vazias, além de celulares, um notebook, cadernos de anotações e documentos diversos. O suspeito foi autuado por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito e desobediência.

Segundo as investigações, há indícios de que as armas originalmente acondicionadas nas caixas encontradas tenham sido repassadas a integrantes da organização criminosa. Todo o material apreendido será analisado e deverá subsidiar novas etapas da investigação.

A origem da Operação Arcabuz remonta a 2023, quando uma pistola com numeração raspada foi apreendida em posse de uma mulher, durante uma ação contra o tráfico de drogas. A partir da apreensão, os investigadores conseguiram rastrear o armamento, o que levou à identificação dos dois principais alvos da operação, suspeitos de integrar uma rede de fornecimento de armas para o crime organizado.

A ação conjunta entre a Polícia Civil e o Ministério Público evidencia o fortalecimento das instituições no enfrentamento ao crime organizado no Amapá. O investigado preso foi encaminhado para os procedimentos legais, e as investigações seguem em andamento para responsabilizar todos os envolvidos.