Na manhã desta quinta-feira, 31 de julho, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (FICCO/AP) deflagrou a Operação Muçuã, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa com ramificações em diversos municípios do estado. A ação mirou alvos ligados ao tráfico de drogas, estelionato, comércio ilegal de armas e munições, além de crimes relacionados à atuação de facções dentro e fora do sistema prisional.

Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de Macapá, nos bairros Ipê e Perpétuo Socorro, Tartarugalzinho e Laranjal do Jari. Os investigados são apontados como lideranças de uma facção criminosa que mantinha uma espécie de “caixinha do crime”, financiada por contribuições mensais obrigatórias pagas pelos próprios membros do grupo.

De acordo com a FICCO/AP, a facção atuava de forma estruturada, com divisão de tarefas e comando hierárquico, operando tanto nas ruas quanto no interior de unidades prisionais. O grupo é investigado por crimes como tráfico de drogas, comércio ilegal de armas de fogo e munições, extorsão e organização criminosa. Se condenados, os envolvidos podem cumprir penas que ultrapassam 45 anos de prisão, além de arcar com multas pesadas.

A operação contou com o apoio da 1ª Delegacia de Polícia de Laranjal do Jari, da Delegacia de Polícia de Tartarugalzinho, do 6º Batalhão da Polícia Militar e do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).

A FICCO/AP é composta por integrantes da Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Penal, que atuam em conjunto no enfrentamento ao crime organizado no estado. A Operação Muçuã é mais uma ofensiva estratégica que reforça o compromisso das autoridades em sufocar financeiramente e estruturalmente as facções criminosas que ameaçam a segurança pública no Amapá.